Poema do Beat


















À Líbia, à Londres e às demais insurreições populares ao redor do mundo:



Para quê viver, senão,

para morrer de amores,

derrubar ditadores

e triunfar sobre as dores

desse mundo dilacerado?


Para quê respirar, senão,

para poder revidar

em dobro

os pontapés e socos

desses intermináveis enquadros?


Para quê existir então, senão,

e tão somente,

pela própria

Transgressão?

Jefferson Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário