À Líbia, à Londres e às demais insurreições populares ao redor do mundo:
para morrer de amores,
derrubar ditadores
e triunfar sobre as dores
desse mundo dilacerado?
Para quê respirar, senão,
para poder revidar
em dobro
os pontapés e socos
desses intermináveis enquadros?
Para quê existir então, senão,
e tão somente,
pela própria
Transgressão?
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