Mama África


A cantora sul-africana Miriam Makeba nasceu em 1932, na capital Johanesburgo. Mundialmente famosa com a canção 'Pata Pata', era chamada de "Mama Afrika" por seu forte ativismo contra o Apartheid.

Miriam morreu em novembro de 2008, após sofrer um ataque cardíaco em pleno palco. O show era em apoio ao escritor italiano Roberto Saviano, autor de Camorra, livro polêmico que revela as entranhas da máfia napolitana, e que desde então o jurou de morte.

'Khawuleza', apresentada no vídeo abaixo, era uma canção entoada pela população dos guetos sul-africanos. Miriam explica que, quando avistavam a polícia chegando, as crianças gritavam "khawuleza mama!". A expressão simplesmente significa "depressa mamãe, não deixe que eles me levem".

A gravação foi feita em um programa de tv sueco em 1966. A canção pertence ao álbum An Evening with Belafonte/Makeba, que lhes rendeu um Grammy no mesmo ano.


Parliament/Funkadelic e toda a psicodelia do som de George Clinton



George Clinton, o figuraça aí da foto, é, nada mais nada menos, do que o criador de uma das variantes mais sensacionais da música negra americana: O P-Funk.

Misturando o ritmo sincopado do funk ao rock psicodélico, com pitadas de Jazz, Clinton entrou para o Rock and Roll of Fame em 1997, tendo seu trabalho finalmente reverenciado pela crítica.
Fundador das clássicas bandas Parliament e Funkadelic, o cara seguiu carreira solo na década de 80, dando continuidade à sua obra magistral.

Talvez aqui no Brasil o sonzaço de George Clinton ainda não tenha sido devidamente apreciado. Porém, em tempos de "batidão carioca", nada mais urgente do que trazer à tona toda a genial musicalidade desse cara que, sem dúvidas, entrou para história da Soul Music juntamente com James Brown e tantos outros sem no entanto, limitar-se à ela.

Conto natalino



24 de Dezembro, de 2010
23:30

Do alto de seus quase 12 anos de idade, Jesus Silva observa deslumbrado pela TV aos preparativos para a grande festa natalina em Nova Iorque. Luzes, fogos de artifício e uma multidão comovida esperando ansiosa para celebrar o nascimento de seu ilustre xará, no grande baluarte do capitalismo contemporâneo.

Jesus dá uma longa tragada na sacolinha que traz consigo.

Mesmo com toda a beleza e pomposidade do evento, algo o deixa intrigado. Apesar da pouca instrução, Jesus sabe que nessa época do ano, neva torrencialmente nos Estados Unidos. No entanto, pela TV exposta na vitrine da loja de eletrodomésticos onde permanece estático observando toda a cobertura midiática do Natal mais belo do mundo, não há o menor sinal de que esteja fazendo frio em NY.

Na Avenida Paulista a movimentação se intensifica. Os relógios marcam 23:45. Faltam apenas 15 minutos para a grande celebração. Famílias se amontoam nas calçadas, flashes espocam ao longo da noite, sinos são ouvidos ao longe. Tudo é terno demais e perfeito demais.

Na TV, um homem engravatado fala sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas causadoras do calor, que privava os americanos da magia dos bonecos de neve por mais um ano seguido. Um funcionário da loja enxota o garoto dalí, e Jesus segue sozinho pela avenida mais cosmopolita de São Paulo.

O menino traga novamente a sacola e os sinos badalam em sua cabeça. As luzes começam a girar e eis o milagre de Natal: neve, em plena Avenida Paulista.

Sem poder acreditar no que está presenciando, com os olhos já marejados de emoção, Jesus avista um velinho simpático, barbudo e rechonchudo que caminha amistosamente em meio à multidão. Ao fundo, uma música celestial ecoa.

Mal contendo as lá grimas, Jesus vai ao encontro do velhinho, e o enlaça no abraço mais aconchegante do mundo. O coração do menino Jesus transborda de felicidade.

De repente, em meio à toda essa comoção, eis que um tapa desconcertante atinge o rosto do menino. Sobressaltado, Jesus derruba longe a sacolinha onde vinha cheirando cola, desde o Paraíso, até a Consolação. Aturdido, olha para seu agressor tentando entender o que se passara. O distinto senhor, de terno e gravata, barbas longas e um caríssimo relógio, afasta-se rapidamente junto aos seus familiares, à procura de alguma autoridade que o pudesse acudir.

Em pouquíssimos minutos, Jesus se vê rodeado por PM´s que, entre socos e pontapés, o enfiam em um camburão. Da janela da viatura, o menino avista a espuma que se passa por neve, jorrando de uma maquinário rústico instalado em uma grande instituição financeira, onde criancinhas perfeitinhas e bem abastadas, entoam cantigas de boas vindas à Jesus "O Salvador":

- "Noite Feeellizzz, noite feelliizzz..."

Em alta velocidade, no carro da polícia, Jesus ainda tem tempo de avistar as luzinhas de Natal, espalhadas estratégicamente por toda a Avenida Paulista. Essas foram as últimas imagens de luz que o menino veria pelo resto de sua vida, que não duraria mais que alguns minutos, embranhando-se rapidamente na mais profunda escuridão.

Os relógios anunciam meia noite. A alegre multidão comemora o nascimento de Jesus "O Messias", nascido em Belém, há mais de 2 mil anos. Enquanto isso, nosso menino Jesus Silva, "O Ninguém", sem pai, nem mãe, nem pátria, nem presente de Natal, jaz, espancado e assassinado, no porta malas de um camburão da polícia militar.

*
Feliz Natal a todos!
São os votos de A Carraspana

por Jefferson Beatnik

Sitio do Joaninha: entre o lixo e a discórdia

Sob risco constante de deslizamentos e explosões, moradores do “Morro do Bumba do ABC” convivem com o medo, promessas e cobras



Ladeiras íngremes de terra esburacada, cercadas por mata, barracos e destroços do que já foram humildes casas de tijolo e barro. E o cheiro de lixo que parece perseguir os passos de quem passa ou de quem vive lá. Esse é o Sítio Joaninha, um morro na divisa entre São Bernardo do Campo e Diadema, na Estrada do Alvarenga. São aproximadamente 5 mil pessoas vivendo numa área invadida, onde antigamente ocupava um lixão desativado há 29 anos. Estima-se que existam hoje pelo menos 2 mil barracos à beira do aterro, ou em cima dele.

Após a catástrofe ocorrida com as chuvas do começo do ano em Niterói, Rio de Janeiro, a comunidade foi apelidada de “Morro do Bumba do ABC”, devido ao risco iminente de deslizamentos a cada chuva que cai no local. O medo dos moradores é constante. Não só pelas torrentes de água, mas também pelas explosões. Não, o lugar não possui um campo minado.

A vegetação tratou de cobrir boa parte dos detritos, mas o gás metano resultante da decomposição tornou diário o risco de explosões. “O barraco que eu morava pegou fogo no último deslizamento, em janeiro. Perdemos tudo. As prefeituras sempre aparecem, prometem que vão fazer algo, e nada. É muita falta de respeito”, desabafa Edney Reis de Souza, 21 anos, morador há 8 anos do Joaninha.

Em cada chuva, deslizamentos, pânico, e surpresas indesejáveis. “Sempre aparece aranha e cobra nas casas. Um dia acordei com uma coral no meu braço”, relata. Assim os moradores vão seguindo, sem saber até quando terão onde viver.



Desculpas & promessas

A assessoria de imprensa de São Bernardo afirma que está tomando medidas para sanar os problemas no lixão. Já estariam cadastradas 226 famílias, e oito foram retiradas para moradias alugadas com apoio financeiro do programa Renda Abrigo, do município - cerca de R$ 380.


Entre as ações previstas, um projeto que pretende criar barreiras para a contenção do chorume, tratamento das fontes de lençol freático e aproveitar os gases metano. Após a recuperação do local, o plano é aproveitar a área para o plantio de árvores ou até a criação de um parque.

Ainda segundo a Prefeitura, esse projeto está no momento sendo atualizado à pedido do Ministério Público e faz parte do Plano de Resíduos Sólidos, que está em fase de elaboração e deverá ser apresentado por volta de agosto.




Já para a Prefeitura de Diadema, há equívocos nas informações relatadas pela imprensa. A área do Joaninha que faz parte do município seria de 225 mil m², onde moram 459 famílias e não 5.000 pessoas como foi divulgado. Destas moradias, 17 estariam instaladas na área limite do antigo depósito de lixo.

A Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano do município afirma que já definiu uma série de intervenções no local e em mais duas áreas que deverão utilizar recursos do PAC Mananciais, oriundo do governo federal, na ordem de R$ 42 milhões. O projeto prevê obras de urbanização, instalação de redes de coleta de esgoto, drenagem e abastecimento de água, obras de estabilização geotécnica, remoção de áreas de risco e de proteção permanente, além da criação de habitações.

O órgão diademense ainda afirma que a primeira etapa da obra já foi licitada, mas ainda está em fase de revisão. Cerca de 2,4 mil famílias devem ser beneficiadas.

As duas prefeituras afirmam que estão preparando um plano de ações conjuntas junto ao Poder Judiciário. Mas ainda realizam um diagnóstico da área, com sondagens, a fim de verificar a situação química do solo para só então terem uma proposta definitiva de recuperação ambiental.


Ou seja:
Há pelo menos oito anos - ou dois mandatos em cada prefeitura - que os moradores pedem por soluções aos problemas, tentando dialogar com os secretários responsáveis ou prefeitos.

Esta matéria foi feita em maio de 2010, e até agora nenhuma medida foi tomada, por nenhum dos governos municipais citados.

uma noite intragável

num domingo de chuva
para um dia de ressaca

meu amigo Terto liga
- Léozinho, preciso conversar.
Terminei com a Flavia de novo.
Vamo num bar?

Nem a azia corroendo o estômago
nem a apostila a ser decorada
pra um seminário do dia seguinte
me impediram de aceitar o convite.

Metade pela voz engasgada do meu camarada.
Outra pela irracionalidade
de tentativa de cura de uma ressaca
com outra ressaca.

Valeria pelo menos pelo passeio.
Tv aberta já é uma merda. Num domingo, à noite, de ressaca então...
Futebol, Faustão, Fantástico, fudeu...
É sentir que o inferno é o mar molhando seus pés nas enseadas do purgatório...
Enfim, ao bar!

Fomos em um perto da estação de trem
de Santo André
aconchegantemente sujo, abrigo perfeito
para vagabundos nada iluminados,
assalariados mal pagos,
meliantes malogrados,
putas de rua, putas de vintão,
putos da vida,
fracassados, tanto no pessoal quanto no profissional
e claro, no conjugal.

Devidamente ancorados e protegidos da tormenta que caía
ele falava de seu caso. O fim da relação. Crônica de uma morte anunciada.
Sabia que não renderia mais nada. Namoravam há mais de quatro anos
tinham dado uma pausa dramática de alguns meses.
Voltaram. Ele não aguentava ficar solteiro.
Havia um mês e pouco que tinham retomado os capítulos da novela.
Decidiu naquele dia que não dava mais.
Queria mais, mais calor, mais aventura, mais riscos...
Não aguentava mais o mesmo de sempre,
os mesmos encontros, mesmas conversas,
mesmo jeito de fazer amor,
conveniências, conivências
segurança.

Almejava um mundo novo,
partir, abrir a pauladas a mata virgem
dos territórios desconhecidos de sua vida amorosa.
Mas afligia-lhe um medo. Dois na verdade.
1 - de tê-la magoado, boa moça, simpática, compreensiva, sem vícios
2 - aquele cagaço que dá de perder a segurança supracitada
dos braços acolhedores
da cama morna
do chamego fácil.

Quando namoramos, a sério
nos acostumanos tanto com essas delícias
nos fechamos na caverna, feito ursos.
Já temos o mel,
surge a sonolência, hibernamos.
A gente acaba se entediando,
e não à toa engordamos.

Sou um péssimo conselheiro, mas disse a ele que relaxasse
mulher tinha de monte por aí - 4 milhões a mais que homens no Brasil, segundo o IBGE
e aventuras não faltariam na boemia
eu não era um bom exemplo, mas contei que a solteirice é legal,
liberdade, sacanagens, viagens e tal

Ele começava a se sentir melhor, com mais esperança e alegria
- devia ser a terceira ou quarta cerveja que tomávamos
Tudo ia correndo bem até
a gente bebendo e chafurdando em nossas paixões mal resolvidas,
imaginando as próximas
os malacos jogando sinuca
casais fumando e se apalpando as coxas

Então avistei um tiozinho
bêbado
velho
como o da pinga
no copinho de plástico que segurava
Acho que queria um cigarro
que por incrível que parecesse,
não era vendido naquela espelunca

Tinham dois policiais lá
tomando umas, comendo coxinhas,
botando música brega no jukebox

o tiozinho não acreditava
na falta de cigarros entre os produtos oferecidos
bêbado
ficou pedindo os cigarros
pediu até para os policiais

Eles lhe mandaram
cair fora do boteco
teimoso, como todo
bêbado
ficou no lugar, balançando
quase caindo
com o copinho de plástico na mão

Os homens o ameaçavam
tentando impor autoridade
com o cacetete na mão
ele se recusava a deixar o bar
chovia lá fora
tentaram arrastá-lo
ele se segurava como podia

bebíamos numa mesa do lado de fora
perto do casal fumante
e de alguns meliantes
e assistíamos a cena de perto

os policiais
se impondo como autoridades
com os cacetetes nas mãos
o arrastaram para fora
nossa mesa quase caiu
pediram desculpa

e o levaram ao outro lado da rua
por meio de bordoadas
em meio à chuva
olhávamos mudos

o tiozinho se debatia
bêbado
com o copinho na mão
caiu na calçada
bateu a cabeça
em meio a bordoadas
sob a chuva

os policiais ainda espirraram
um spray de pimenta
bem no meio da cara dele
feito uma barata na sala de estar

e ele ficou lá, estatelado
com a pernas pro ar
bêbado
balbuciando algo
molhado
com a chuva
que teimava em cair

e ninguém
ousou rir
além dos policiais
que voltaram a beber
comer coxinhas
e por música brega no jukebox
com cara de autoridade
ninguém ousou
intervir
como nós
parados, bebendo,
chafurdando, lamentando
paixões mal resolvidas
protegidos da chuva

o casal fumando e se apalpando as coxas
excitados
os malacos jogando sinuca
e a chuva acompanhando tudo

paramos de lamentar
fumamos um cigarro
terminamos a garrafa
e fomos embora
tomar a saidera
em outro lugar.

Godard na Bienal

Fui um dia na 29ª Bienal de Artes de SP. Dentre tantas obras que me impressionaram - e que ainda serão comentadas aqui - saí do Ibirapuera pensando em uma em particular. Não por ter sido a última que vi, mas por sua força.

O video, de pouco mais de 2 min, não é novo (1993). Mas seu autor não é um desconhecido, muito menos um artista qualquer. Ninguém menos do que Jean-Luc Godard. A obra se chama Je Vous Salue Sarajevo, alusão óbvia ao aclamado Je Vous Salue Marie. Felizmente encontrei o vídeo no Youtube.

A partir de uma foto tirada na Guerra da Bósnia, o gênio reflete sobre a cultura europeia, nacionalismos e arte. O texto é belíssimo. Mas tire suas próprias conclusões.

O Pátio

Glauber Rocha, o cinema novo em pessoa, como ele se auto-proclamou, é definitivamente o maior cineasta brasileiro.

O Pátio é seu primeiro filme, um curta experimental de 11 min., rodado na Bahia em 1959. No elenco estão Solon Barreto e Helena Ignez, sua primeira esposa. o

Glauber explicou do que se tratava essa obra:

“Procuramos, humildemente, fugir das facilidades “criativas” que a literatura e as artes plásticas (como também a música) poderiam nos oferecer e procurar o que se julgaria difícil ou impossível: organizar um universo fílmico que vivesse por si mesmo, sem saber, de princípio, a problemática humana que surgiria daí. O processo de trabalho foi simples: como duas figuras humanas – macho e fêmea -, jogadas sobre um pátio em preto e branco com vista par o mar e céu e cercado por folhagem, partimos como a câmara, utilizada como instrumento, em busca do visual mais limpo, mais depurado, e que sairia do seu estado real para o estado de poeticidade, através unicamente da solução de enquadramento, do ponto-de-vista seletivo do cineasta em busca de elementos válidos que, na sala de montagem, lhe propusessem o problema de “criar” o organismo rítmico, o filme em seu estado de cinema enquanto cinema. É certo que a utilização de figuras humanas criou, dentro da lógica fílmica, uma pequena anedota. Todavia cremos que esta fica isolada em segundo plano desde quando o que imporá, fundamentalmente, é o clima fílmico, a nova dimensão de poeticidade que a peça cria. “Pátio” não quer “dizer” nada, não quer “discursar ou narrar’ essa ou aquela atitude humana, mas tão-somente criar em seu próprio âmbito aquilo que encontraríamos no grego Cacoyanis e no Kubrick de “A Morte Passou por Perto”: “ “estados” que só podem ser criados pelo enquadramento e pela montagem, os materiais de trabalho do cineasta consciente do seu ofício. A afirmação pode parecer pretensiosa, mas é apenas uma atitude honesta frente ao cinema que, no certo dizer do crítico Cláudio Bueno Rocha, não passa, hoje em dia, de simples arte de entretenimento. (Glauber Rocha, in “Jornal do Brasil, RJ, 29 de março de 1959, Suplemento Dominical).

Fonte: Tempo Glauber


EMBRIAGUEM-SE



É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.

Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.

E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.

Charles Baudelaire (1821-1867)

Buk no ABC



Poucos foram testemunhas da peça “Buk na Rua – Teatro Noturno para Adultos Insones”, do grupo carioca “Anti Cia de Teatro”. Eles chegaram como quem não quer nada, ocuparam a Concha Acústica de Santo André e mandaram ver 4 contos de Bukowski, o velho safado.

Destaque para o conto "A mulher mais linda da cidade", que conta a história de Cass, mulher tesuda, que não tolera a própria beleza, num mundo que se basta com as aparências.

A companhia se apresentou também em outras cidades do ABC: em São Bernardo do Campo, na Praça da Igreja Matriz; em São Caetano do Sul, no Boulevard Pedro Martins (em frente à Fundação das Artes); e em Diadema, na Praça da Moça. Em São Paulo eles se apresentaram na Praça Roosevelt.

Fonte: Revista Mortal


Estagiários de Bukowski

Pior que tem muito carinha metido a "poeta marginal" por aí...


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Tirinha do cartunista Ricardo Coimbra

Carraspana

Curta do cineasta e jornalista Marcio de Andrade, participou de festivais como o Festival Internacional de curtas-metragens de São Paulo, Festival Internacional de Belo Horizonte, Mostra do Filme Livre, Mostra Cinema Sem Palavras (RJ/SP/Brasília), Festival del Cine del Uruguay, dentre outros.



Sinopse: Uma tragédia carioca com bom humor até a última dose. A vida de dois camaradas divididas entre o amor e o álcool.
Ficção, 35mm, 8 min